segunda-feira

Caí da bolha ou os as merdinhas que nunca mudam

Dos ecos que chegam à bolha da minha felicidade os problemas são sempre os mesmos, sinto que nestes últimos dias andei quilómetros em frente porque fui corajosa e enfrentei os meus fantasmas e quando volto, por força das circunstâncias, ao mundo real nada mudou e no entanto, sinto-me tão maior, tão melhor, tão mais feliz que não percebo porque as coisas não se transformam e mudam.


Sempre os mesmos conflitos, as mesmas questões, as famílias disfuncionais, a falta de dinheiro, a falta de compreensão entre pessoas que se deveriam entender, caminhos distintos percorridos por pessoas do mesmo sangue e como diz o outro "makes me wonder" se vale a pena criar laços com outras pessoas e sim, é esta a questão que me persegue e sempre me partiu a cabeça e me faz ter medo de quem se chegue perto.

As cobranças, as palavras duras e ditas nos momentos de maior fragilidade, o uso do conhecimento do outro para magoar, a confiança que damos a quem nos conhece desde sempre e que nos infringe os mais duros golpes. Tudo sem pudor, tudo sem razão, tudo pelo orgulho, pelo poder e pela vontade de ditar o caminho dos outros, mais que o seu próprio.

Saí da minha bolha e dói-me a cabeça, saí da minha bolha e fiquei com comichão na cara, saí da minha bolha e nada pode aplacar esta vontade que tenho de me esconder outra vez!

1 comentário:

Anónimo disse...

tem calma contigo, mariny's, que vai tudo correr bem. confiança e muito amor.

beijinhos e até ao natal.

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