domingo

21 de Dezembro: partiu a loiça!!

EU JÁ NÃO SEI

Domingos Gonçalves Costa / Carlos Rocha

Eu já não sei
Se fiz bem ou se fiz mal
Em pôr um ponto final
Na minha paixão ardente
Eu já não sei
Porque quem sofre de amor
A cantar sofre melhor
As mágoas que o peito sente

Quando te vejo e em sonhos sigo os teus passos
Sinto o desejo de me lançar nos teus braços
Tenho vontade de te dizer frente a frente
Quanta saudade há do teu amor ausente
Num louco anseio, lembrando o que já chorei
Se te amo ou se te odeio
Eu já não sei

Eu já não sei
Sorrir como então sorria
Quando em lindos sonhos via
A tua adorada imagem
Eu já não sei
Se deva ou não deva querer-te
Pois quero às vezes esquecer-te
Quero, mas não tenho coragem

Fado lindo! Numa voz ainda mais bonita;)

segunda-feira

Por favor não façam barulho no Ambiente! Os anjos chegaram e vestem cores garridas.

Amoros@s estes menin@s...

terça-feira

Nos últimos dois dias aprendi a pronunciar azulejos em castelhano, nos últimos dois meses e agora num exercício que me é tão característico, embelezo a minha vida de exploração laboral, e como escrevia atrás, nos últimos meses aprendi a raciocinar em várias línguas sem que isso me tire a calma ou o sono.

Aprendo todos os dias mais uma palavra nova que adiciono ao parco léxico que tenho de todas as línguas que estão para lá do Inglês e do Português. Todos os dias treino a pronúncia do castelhano afincadamente, quase que estabeleço uma troca inconsciente com os turistas que procuram os meus esclarecimentos, informo-te e tu ensinas-me palavras novas e pronúncias correctas.

Como é mais fácil comecei pelo castelhano, naturalmente. O grau de entendimento é enorme e quase que não dá para dizer que não falo castelhano com ninguém que me fale nessa língua do demo! Já se sabe que de lá, nem bom vento, nem bom casamento.

Apercebo-me então da vantagem que granjeamos, os tugas, em relação a muitas nacionalidades que traduzem todos os conteúdos internacionais para a sua língua materna, a falta de abertura auditiva a outras línguas, especialmente quando essas línguas têm a mesma raiz que a nossa, no caso dos idiomas latinos língua morta, mas fundadora da nossa identidade comum e isto, na verdade, não é nada pouco. Capacita-nos de falar quase tudo e aliado ao facto de por cá, não se dobrar nada a não ser os programas infantis, ficamos em vantagem para com os espanhóis, os franceses ou italianos que dobram tudo para o seu idioma.

Isto é de louvar e é a protecção de um dos mais importantes elementos da nossa cultura, mas sem conta, peso e medida pode ser também um fechamento que não se quer. Um individuo que esteja exposto a mais do que a sua língua materna e não só em contexto académico, é uma pessoa mais preparada para o futuro, é uma pessoa mais aberta, mais ágil e mais tolerante.

Isto porque aprender e dominar novas línguas é um factor de aproximação com o mundo, é mundividência sem sair do mesmo sítio.

Lá se diz que existem muitas formas de viajar pelo mundo fora. Viajar pela língua dos outros é sem dúvida uma das melhores formas de nos aproximarmos dos restantes povos do mundo.

Pena será, que mesmo com a quantidade imensa de conteúdos nas mais variadas línguas, existam idiomas com os quais não posso contar com a familariedade ou com a exposição mediática, nem como o portunhol ou mesmo com séculos de relações. Contínuo sem ter a mínima noção do que diz um alemão furioso com a desorganização dos sites turísticos portugueses ou com o ritmo de vida tão diferente do seu que Lisboa transpira. Pois é pazinho, é a vida, assim como assim, se não falarmos na língua dos outros não percebo nada do que dizes.

Tem sempre a sua piada a Torre de Babel, parece que nem é um castigo assim tão grande!

quarta-feira

Lisboa ordinária

Ontem fiz uma viagem para dar as boas vindas ao bom tempo, passeie no 28 à noite, Lisboa silenciosa e o vento a bater-me na cara, com a cabeça de fora a ver a cidade que me passava pelos olhos.


Vi do cima das colinas e recortado entre os prédios o rio e o céu e as estrela pela 1ª vez há muito tempo. Nas vielas inclinadas vislumbrei o abismo da calçada, ladeada por portas castanhas e rugosas, manchadas pela intempérie, deliciei-me com o silêncio incrível no qual Lisboa de repente ficou mergulhada e de vez em quando, pinceladas de cor nos passeios, arraiais por toda a parte, sardinhas, vinho manhoso, música duvidosa!

Nichos de vida, instantânea, incompleta, no meio da rua, assim largada para quem lhe quisesse pegar, entrar, desfrutar.

Lisboa, assim, numa noite de silêncio aparente, lisboa assim, ordinariamente falsa e aparentemente calma, a cada esquina um mundo, um microcosmos, mil movimentos, mil feixes de vida, de energia agitada de verão a percorrer as avenidas.

Sinto aqui como em casa, mas não sei onde fica, sinto-a em todas as ruas, sinto-o familiarmente aqui e já, sinto-a parte integrante de mim, da minha história mais recente.

Consigo vivê-la mesmo de rastos com o trabalho novo, exploro-a e assim, vou indo de jangada em jangada, de aventura em aventura.

Pela casa, pelo nariz, pela janela adentro entra o cheiro a sardinha assada e já as como e não fico enjoada, como-as no pão, sentada em ruas inclinadas e mesas para lá de tortas, como-as sentada estrategicamente onde o vinho não me cai-a para cima, como-as congeladas em Alfama, mas como-as a ouvir o calor a envolver a rua, como-as falsamente sardinhas como Lisboa, falsa e ordinária, sedutora, sempre vagabunda e suja, mais curtida pelas intempéries.

Como as sardinhas e corro para o eléctrico. A casa é já ao virar da esquina e cheira a sardinha.

terça-feira

Quero acreditar, quero que o capital e os capitalistas se fodam e quero uma vida alternativa ou dia em que só me apeteceu vomitar.

Quero a confiança de volta, quero os sonhos, as ambições, as esperanças, a fé nesta vida. Quero novamente motivação e razão para acreditar, em mim!

Quero que me tratem como uma pessoa com uma identidade, uma vida e não como a merda de um número, porque a quem me trata como um número, eu respondo com um manguito, dos grandes, eu quero fazer uma revolução, eu não quero deixar este mundo assim, eu não quero sofrer com esta transição de um país sub-desenvolvido para a pós-modernidade europeia e de primeiro mundo, porque é aí que estamos e por isso, vamos todos nós ser carne para canhão, pertencer a uma equação maior que não é a melhoria das nossas vidas, nem o caminho para uma sociedade mais justa.

Eu quero a minha identidade de volta, eu quero que saibam que sou uma pessoa e tenho uma cara para a qual tiveram vergonha de olhar no momento em que decidiram que eu já não entrava na equação.

Eu não quero ser despedida por sms, eu não quero ser um número de série, de funcionário, de desempregada, de telefone. Eu sou eu e tenho nome e identidade e recuso-me a entrar para esta equação de modernidade forçada e de capitalismo selvagem, a partir de 30 de Maio engrosso a fila dos desempregados, faço parte da estatística que vai assustar a União Europeia e encher os bolsos aos idiotas dos donos das empresas deste país.

Eu quero que o Sócrates se foda e que a Marktest se lixe, eu quero que este pessoal que só pensa em dinheiro o leve para a cova e seja infeliz para o resto da eternidade, eu quero que os empresários deste mundo sejam encornados pelas mulheres dondocas e frustradas e que estas lhes torem as fortunas.

Eu não sou um número e tenho medo, muito medo do que o futuro nos reserva.

A precariedade é uma coisa muito séria, temos que abrir os olhos, porque nada de bom aí vem. Faço parte de uma geração adiada, vida congelada!

Eu não sou um número e quero que eles se fodam! E eu recuso-me a chorar, eu recuso-me a verter mais uma lágrima por me destruírem as aspirações, eu luto e quero que vocês se fodam.


sábado

São dias felizes os que se passam, dias de partilha, dias da volta aos amigos, dias de festa, muita festa e sorriso.

Às vezes fico na dúvida, por vezes tenho medo, outras vezes recebo notícias más e muita coisa muda, no entanto, tenho tido sempre vontade de levar o meu sorriso para a rua, porque os dias estão mais leves, o trabalho parece mais estimulante, apesar de não o ser, não há ilusões, mas há força para novas apostas, há pouco tempo para pensar, racionalizar, andar com a cabeça às voltas. Só fazer.

Sinto a segurança de umas mãos que me encaminham e que encaminho, com quem partilho os dias e as noites e ainda, com o mesmo fulgor, a mesma fome, a mesma vontade do inicio.

A paixão atraí serenidade e turbulência ao mesmo tempo e por causa dela, pelo medo que perdi, ganhei tanto e recebo muito mais. Dou em troca o meu mau feitio e também o meu companheirismo, do outro lado, ai do outro lado...recebo o que de melhor e pior a alma apaixonada consegue dar ao objecto do seu desejo. Pernas para andar, ar para respirar, sol que aquece a minha pele, braços que me abraçam, sorrisos e olhares de cumplicidade e um imenso mar azul, ora de tranquilidade, ora de tormentas, nem tantas. Só ondas fortes de afirmação e demonstração, cavernas que estão no fundo do mar, às vezes a água que por elas entra é fria, gelada, outras, a maior parte das vezes, é quentinha e ondulante, azul cristalina.

E mesmo, quando pelas minhas(nossas) noites e dias me passam outros mares, outros seres e sinto impulsos e vontades de me deixar levar pela corrente nova que me tenta desviar do meu porto de abrigo, lembro-me que há tanto que ainda não sei e tanto que ainda não partilhei, que mais vale ficar, aqui neste porto de abrigo!

Hoje e para não variar há festa, da rija...a família desceu ao sul, enxurrada de afectos e sorrisos está a chegar!

quinta-feira

A minha imagem virtual


Divirtam-se em http://www.mvm.com


terça-feira


O Caminho faz-se Caminhando


O caminho faz-se caminhando é o título de um programado apresentado pelo Mário Soares num dos canais públicos que ainda não vi, mas que tem um mote que tilintou cá dentro e me ficou na cabeça assim que o ouvi seduzindo-me.
Pôs-me então a pensar na imensa capacidade de mudança que todos temos, de seguir o rumo que as coisas tomam e de tranquilamente nos irmos adaptando a novas realidades e vidas! Com calma e serenidade, precedida tantas vezes pela ansiedade do amanhã, encontro a possibilidade e vontade de percorrer e levar a cabo o que se me apresenta, contorno, adapto e neste entendimento mútuo faço e traço o caminho, caminhando!

E o melhor? Não estou sozinha e tal como eu todos nos tentamos encontrar neste turbilhão de emoções e sensações e sentimentos, encontrar neste colectivo a individualidade, o nosso ser, o que me encantou há-de ser o que me dá força e vontade de caminhar por este carreiro.

Com tempo para tudo fazemos o nosso tempo.

P.S- A foto foi tirada no Alentejo no Verão de 2007. Eu e o gato Jorge! Já percorri muito chão e caminho com este amigão;)

sexta-feira

Bebé chorão

O céu nem sempre está azul, o sol nem sempre brilha e nos aquece os pezinhos e também por isso, nem tudo é sempre cor de rosa, sem dúvidas e com certezas tranquilizantes.

Sigo por esta estradinha de tijolos que vai unindo os dias e as noites, por vezes paro nos jardins e sento-me nos bancos, acompanhada por caras e sorrisos familiares outros nem tanto, por vezes dou por mim a olhar, sozinha nos miradouros que ladeiam a estradinha de tijolos que percorro diariamente, vezes há que descanso nos abrigos dado pelas copas das árvores, outras que me escondo e protejo das chuvas nas casa de madeira que vou encontrando, numas caí água e ouço o vento a querer entrar pelas frinchas da madeira gasta da porta frágil que fecho atrás de mim, por vezes encontro moradias modernas, robustas e luxuosas, entro e sento-me descansada à lareira e usufruo do aconchego do lar, mas as que me dão mais prazer entrar são as que vazias rapidamente se tornam minhas.

Já lá vão seis casas e muitos amigos, estórias, aventuras e gargalhadas e em todas elas chorei, chorei até ficar sem ar, lágrimas que caem pelo meu rosto porque não podem ficar mais nos saquinhos lacrimais, não aguento a pressão e tantas vezes não sei porque aconteceu e fui sempre feliz em todas elas e sempre senti que a mudança de uma para a outra é feita de forma sequencial, uma montanha que vou trepando e agora, que parece que cheguei a algum lado, vejo do alto do prédio, uma cidade que me acolheu e me transformou.

É verdade, estou aqui há menos de um mês e já chorei. Parece-me que vou chorar muito mais, mas as gargalhas que já dei nestas quatro paredes, em pouco menos de um mês, parecem compensar todas as gotas de água que possam deslizar pelas minhas bochechas gordinhas e de eterno bebé!

quinta-feira

Quadros e fotografias

Tudo está diferente novamente: nova casa, a cidade vista de um outro prisma, lá no fundo o castelo de S. Jorge, os miradouros, a Sé e num plano mais abaixo, o rio, recortado no meio das casas, mais uma vez parece que faz parte de um lago, desta vez, é mais uma baía.


Em frente à janela da cozinha, cá do alto do quarto falso andar, porque no fundo são cinco lances de escadas, tenho um pano pintado, recortes de casas coladas nos socalcos das colinas que fazem de Lisboa a cidade bonita que é. Daqui de cima, sinto a claridade branca desta cidade, faça ou não sol a bruma que a envolve está presente sempre.

Contemplo a cidade de cima para o vale, o eixo oriental da cidade ou a Av. Almirante Reis como é conhecida e não vejo carros, nem pessoas, apenas uma sucessão de quadros realistas, fotografias que em dias enublados parecem ser a preto e branco, um papel cenário, aqui e ali, um aglomerado verde, aqui e ali casas pintadas com os tons claros de Lisboa, os cor de rosa pombalinos, os verde água, os azuis a fugir para o bebé e o amarelo tão característico de Lisboa!

Daqui de cima imagino vidas e casas, mesmo abaixo da minha janela um concentrado de armazéns abandonados com os telhados cheios de gatos que apanham banhos de sol lascivamente deitados na chapa gasta.





domingo


Gosto de te ver e sentir e mais que tudo de te ver a dormir ao meu lado, mas é bom seguir o meu caminho, estar comigo a sentir o que se passa, a usufruir do que me trazes de bom, do quanto me fortaleces a alma e me mostras novos mundos.


Sou maior, mais generosa, acredito mais desde que conheci o que me dás, desde que te conheci e te "provei", estou inebriada, com os copos, bêbada prazer!
E cheia de medo.....

Bom Ano e banalidades!

Mais um ano começa e depois da ressaca e da euforia da noite de festa rija que é a passagem de ano, verificamos que é mais do mesmo.

No entanto, é bom que simbolicamente exista esta data e que represente em nós uma certa vontade de mudar de vida...ou não, mas a ilusão de ano novo, vida nova até nos pode dar forças para ir aos poucos, tomando novas opções e fazendo novas escolhas.

Tempos de mudança quanto mais não seja pela nova lei do tabaco e da sua efectiva aplicação que tantos comentários e conversas suscita. Acho que é quase um desbloqueador de conversa. A partir de agora, espaços fechados com ar limpo...talvez a cheirar a suor. Como fumadora, acho uma seca ter que me deslocar fora dos sítios para fumar, abandonar as conversas e tudo mais para matar o bicho, mas mesmo assim, parece-me e sempre que não esteja a chover, algo interessante esta rotação, entra e sai para fumar um cigarro.

Experimentei esta situação ontem à noite e fartei-me de falar com gente e a dar outra dinâmica à noite e coisa boa, não cheguei a casa a cheirar a tabaco, a tresandar a fumo.

No entanto, não deixa de ser uma situação estigmatizante e como tudo isto é novidade, é quase inevitável que os não-fumadores fiquem de olho arregalado a mirar os fumadores, os tais que têm que sair dos estabelecimentos onde se encontram para se irem esfumaçar. Coisa curiosa, alguns não-fumadores acompanham os fumadores no cigarrinho. São pares de namorados desfeitos, compinchas da diversão que se podem sentir desenquadrados ou sozinhos...isto ainda vai drama.

Qualquer coisa de ridículo será o folclore que se fez à volta do facto do presidente da Asae estar a fumar na noite da passagem de ano, no casino. I don´t give a fuck! Mas que chatice, que moralismo, fumou, e depois? Que lhe tivessem perguntado se ele não deveria pagar uma multa, aí sim, poderíamos ter uma reacção moralista, se ele evidentemente, respondesse que não ou outra coisa qualquer.

Agora, tudo isto reflecte um ressabiamento tradicional do povinho, ai é o gajo fumou? muito bem, nós até andamos todos aqui a tentar levar esta lei de forma branda e a ver se não nos chateamos e este gajo fuma na passagem de ano. Mas não queremos admitir e por isso, caímos-lhe em cima.

Porra, é preciso fazer disto abertura de jornal, mas evidente que o pessoal infringe a merda da lei na noite da passagem de ano, que sítios puseram em vigor a lei na passagem de ano? Who gives a fuck?

Não tem moral para andar a chatear o pessoal? Muito provavelmente não, mas não será porque foi apanhado a fumar a cigarrilha que não tem moral para nos vigiar, quem de nós, mortais e humanos têm moral para vigiar os seus semelhantes? Ninguém, temos a moral possível e a legitimidade que nos é dada pelos cargos que desempenhamos nas nossas funções laborais. Neste caso, o senhor está imbuído da legitimidade que o seu cargo lhe dá.

Porém, acho que a lei deveria dar a hipótese aos donos dos estabelecimentos de escolher se querem ter locais para fumadores ou não-fumadores, simples, simplex, portugalex forex. Porque não? As pessoas têm direito de comer e inalar fumo ou não! Ainda por cima, com toda a polémica de se poder ou não fumar em Casinos, porque estes estão abrangidos por uma lei específica do jogo que implica tabaco, aquele fumo quase mítico que envolve as salas de jogo, como é que outros estabelecimentos de lazer não podem usufruir, também de uma lei específica? As discotecas por exemplo, tem todo o direito de o fazer. A discoteca não é um jardim infantil ou um hospital, nas casas de banho vão-se continuar a consumir drogas e apesar da lei que o impede, muitas vezes, ou sempre, fecha-se os olhos a esta situação e quê, vamos ter mais um hábito punido por lei, mais um vício marginalizado, quando nos casinos, onde existem tantos viciados no jogo, o fazem livremente?

Enfim, delírios do novo ano! Cada vez estamos mais vigiados e amordaçados é o que é! Câmaras de vigilância nos centros das cidades para combater a criminalidade, leis anti-tabaco, cortes no apoio à habitação jovem. Isso sim, é grave. Ser pobre é vosso problema e para isso, existem outros apoios dados pelo estado. Lá vamos nós, jovens precários, formados com altas qualificações, mal pagos e a desempenhar funções pouco estimulantes, engordar as filas do rendimento mínimo garantido!

Bom Ano Novo