sábado

São dias felizes os que se passam, dias de partilha, dias da volta aos amigos, dias de festa, muita festa e sorriso.

Às vezes fico na dúvida, por vezes tenho medo, outras vezes recebo notícias más e muita coisa muda, no entanto, tenho tido sempre vontade de levar o meu sorriso para a rua, porque os dias estão mais leves, o trabalho parece mais estimulante, apesar de não o ser, não há ilusões, mas há força para novas apostas, há pouco tempo para pensar, racionalizar, andar com a cabeça às voltas. Só fazer.

Sinto a segurança de umas mãos que me encaminham e que encaminho, com quem partilho os dias e as noites e ainda, com o mesmo fulgor, a mesma fome, a mesma vontade do inicio.

A paixão atraí serenidade e turbulência ao mesmo tempo e por causa dela, pelo medo que perdi, ganhei tanto e recebo muito mais. Dou em troca o meu mau feitio e também o meu companheirismo, do outro lado, ai do outro lado...recebo o que de melhor e pior a alma apaixonada consegue dar ao objecto do seu desejo. Pernas para andar, ar para respirar, sol que aquece a minha pele, braços que me abraçam, sorrisos e olhares de cumplicidade e um imenso mar azul, ora de tranquilidade, ora de tormentas, nem tantas. Só ondas fortes de afirmação e demonstração, cavernas que estão no fundo do mar, às vezes a água que por elas entra é fria, gelada, outras, a maior parte das vezes, é quentinha e ondulante, azul cristalina.

E mesmo, quando pelas minhas(nossas) noites e dias me passam outros mares, outros seres e sinto impulsos e vontades de me deixar levar pela corrente nova que me tenta desviar do meu porto de abrigo, lembro-me que há tanto que ainda não sei e tanto que ainda não partilhei, que mais vale ficar, aqui neste porto de abrigo!

Hoje e para não variar há festa, da rija...a família desceu ao sul, enxurrada de afectos e sorrisos está a chegar!

quinta-feira

A minha imagem virtual


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