sexta-feira

B de brilhante, de bela, de bestial! B de Beyoncé!

Não resisti e fui ver Beyoncé com a minha irmã e apesar de lá ter chegado já o concerto tinha começado, rapidamente passei da admiração à rendição total aos pés da Diva! Os primeiros vinte minutos foram de choque e de impacto. O palco, a Beyoncé, o corpo de bailarinos, o profissionalismo, o brilho e a sensualidade da miúda, tudo junto é um cocktail em pêras.

Depois da habituação, soltei o corpo e misturei-me no público heterogéneo que assistia ao espectáculo. Pré-adolescentes, grupo de gajos completamente doidos, mas animados, pais que acompanhavam os pigmeus que eram como cogumelos no Pavilhão Atlântico, casais, grupos de jovens adultos, gays...enfim, a diva que é Diva chega a todos e no fundo, o espectáculo que a Beyoncé apresenta é um espectáculo para massas, agrada a todos, deixa-nos satisfeitos, luz, cor, animação e música fácil.

O "American way of life" esteve ali presente, o sonho americano está ao alcance de todos e numa produção quase familiar, Beyoncé contínua acompanhada pelo pai (manager) e pela mãe(estilista), o melhor do que a América e o showbizz tem para oferecer estiveram em cima daquele palco. Ao longo daquelas duas horas a Diva não desafinou e não desiludiu, sempre em grande estilo, bem vestida ou talvez bem despida, comandou um exército de bailarinos apetitosos e apetitosas, igualmente bem vestidos e vistosos. A banda de suporte arrasou, só constituída por mulheres fechou o livro mais que uma vez. Especialmente a baixista que num solo interpretou vários temas da música negra e ainda acabou a lamber sensualmente o baixo.

Não é possível assim, toda a gente naquele palco era sensual e sexy q.b. e isso é de admirar. A sensualidade de Beyoncé e da sua trupe nunca caíram na ordinarice, nem nunca ali se viu momentos vulgares, sempre a manter a chama acessa, muitas vezes chegaram ao topo do brilhantismo e do bom gosto possível que agrade a gregos e troianos.

Há uns anos, no Rock in Rio vi o concerto da Britney e nessa altura a Britney era considerada a princesa da pop, no entanto, ao vivo e a cores, desiludiu e fraudeou o pessoal, cantou em playback, deu canas de tal forma incríveis que olhando agora para trás e sabendo a fase de decadência que vive, mais parecia uma noite de futurologia encabeçado pela própria. Confesso que fiquei chateada e disse que não queria ver mais nenhum concerto de gente do showbizz, mas pronto, lá fui e ainda bem. As Divas ainda existem e podem ser competentes. É verdade que houve uma exagerada promoção da imagem da Beyoncé e também e é verdade que passei por alguns momentos de seca, mas o balanço final é positivo, muito positivo. Se ela voltar, eu volto também!


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