Para Além do Tejo é que estávamos bem
Hoje o grande companheiro Jorge postou no seu blogue (fotolog.com/mishmash)uma bela fotografia do Alentejo, pronto, está tudo estragado. aquela foto é do Verão, meus amigos e nós ainda estamos na Primavera, apesar de Lisboa ser uma cidade tropical, plantada ao acaso à beira do Atlântico.
Quebrou-me esta foto, andava a tentar não pensar nos lindos dias de sol lá fora e eu no escritório, o calor, as pessoas na rua de ar rosadinho, os corpos que se teimam em mostrar-se, os passarinhos a chilrear... Não pode ser, sou sensível a estas coisas. Ao bom aspecto que os primeiros dias ao sol nos dão, à disposição de quem comigo se cruza, que quase parece diferente porque se fez e se faz a fotossíntese só por andar na rua. Estas coisas deixam-me com vontade de amandar tudo com o caneco e ser...não sei, maluquinha e saltimbanca.
É muito idílica aquela foto, muito relaxante. O nosso Alentejo é muito gostoso, os dias de praia, as noites passadas na praia, os serões musicados pelo festival de Sines... ai que saudades que tenho de sentir a areia nos pés, da água salgada, da pele queimada pelo Sol, de adormecer na praia, sinto como se tivesse uma dúzia de cobertores quentinhos nas costas.
Claro que depois desta sugestão toda provocada por aquela bela foto, estou impaciente, irritada e cansada, a precisar de dar um mergulho nas águas sempre geladas da costa alentejana. Aquelas águas que me curam as ressacas e revitalizam qualquer um das noites mal-dormidas, mas bem curtidas...
Está tudo estragado, não tivesse eu a garantia que tenho lugar cativo na planície alentejana e nas falésias da costa e já aqui estava desesperada;)
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