quinta-feira

Crianças deficientes usadas para ataques suicidas no Iraque.

A perversidade neste mundo não tem limites e há muito tempo que não lia uma notícia tão abjecta apesar de estas não pararem de nos entrar pela casa adentro. No Iraque os combatentes rebeldes que fazem a oposição aos americanos e ao periclitante governo iraquiano e ligados à Al-Qaeda usam crianças deficientes para cometerem atentados terroristas.


As famílias são as primeiras a vender estas crianças aos ditos rebeldes que os treinam em campos militares e usam as crianças como distracções para os soldados americanos, para lhes facilitar o acesso nas barreiras militares de povoação para povoação. São crianças-soldado que nunca foram à escola, muitas são órfãs ou rejeitadas pela família e não raras vezes raptadas pelos próprios rebeldes.

A perversidade do acto estende-se até ao facto de as famílias dizerem aos filhos que assim se irão tornar úteis, mártires por uma causa, ajudam a perpetuar os inúmeros atentados e actos suicidas que diariamente matam centenas de pessoas no Iraque.

Os rebeldes dizem-lhes que ao ajudarem a combater os invasores e ao morrerem vão ser pessoas normais, isto porque depois de mortos vão para o tradicional paraíso com as 70 virgens e sem as limitações físicas e mentais com que vivem neste plano!

É verdade que estes abjectos soldados não são os primeiros a atentar contra a vida de pessoas diminuídas física e mentalmente. Já o Hitler achava que os deficientes não serviam para nada e no seu plano de aperfeiçoamento da raça também estava incluído o assassinato de deficientes, neste caso, sem limite de idades.

Também muitos são os regimes que recrutam crianças-soldado e lhes destroem a vida, condenando-os a mortes prematuras e violentas ou então, deixando estas crianças condenadas e mutiladas para sempre, numa existência dolorosa.

O mundo muitas vezes mete-me nojo. E não é pouco, dá-me as voltas às entranhas...

Fonte: Diário de Notícias12/04/07- secção internacional

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