Sou figurante e com muito orgulho!
Sim gostaria de saber o que fazer agora que encontrei o meu lugar novamente. Porém, este lugar não é o de há uns anos atrás, este que ocupo agora é decalcado por mim, tenho que manter a lucidez e não tomar partidos, faço de conta que sou uma espectadora de um filme no qual não quero ter parte, sou figurante e com muito orgulho.
Quero só observar e tentar manter o equílibrio. Custa-me reconhecer que desde o príncipio sentia e cheirava o falhanço desta casa, desde o príncipio percebi que só uma pessoa a remar contra a maré não dá resultado, num contracto assinado por dois e para dois. Tento que o falhanço dos que amo não me faça acreditar que se possa reflectir na minha vida como se de uma herança genética/Kármica se tratasse.
Procuro, quase diariamente, expiar o que me atormenta e impedir que se abata sobre mim esta deprimente realidade, são escolhas que não foram feitas por mim, erros que nada me dizem, situações sobre as quais terei que pairar como se a minha alma ou consciência flutuassem por aqui, distante, apenas corpo presente.
Não tomo partidos, não dou opiniões, esta não é a minha vida, a minha sou eu que a traço. Penso e penso para conseguir chegar mais perto da emancipação, tenho vontades libertárias que apenas eu poderei conquistar e que transcendem o cunho familiar. Os laços de sangue só mandam até onde deixarmos, são importantes e existem, logo terão que ser assumidos, mas não o suficiente para que em mim possam mandar.
Tenho esperança e acredito na minha vida, sei que não quero cair nos mesmos erros, sei que me quero pautar pela honestidade e clareza nas minhas relações, não me pesam mais que isto, não consigo, não dá.
Dou o que posso e mais não vos posso dar, sob pena de me perder na confusão do que não é meu. Nos desejos que formulo, existe um para vós e para todos nós, que consigamos sair minimamente ilesos desta história toda, que a lúcidez nos guie e paute as nossas vidas.
Com a chegada do Outono e o regresso a casa, descubro que aqui tudo é físico e material, está mal, não nos leva a lado nenhum. Esqueceram-se do respeito e da lúcidez. Por mais que queira ajudar, não o posso fazer se não a querem, apenas me resta aguardar e não me meter numa situação que não fui eu que criei.
Sei que não mo pedem conscientemente e por palavras,mas tudo isso está implícito. Mas não poderei ser o bálsamo para a vossas dores. Se a minha presença vos conforta, aproveitem-na e não a maltratem, é éterea e plana, lá no cimo. Só cá venho se assim se justificar.
Quero só observar e tentar manter o equílibrio. Custa-me reconhecer que desde o príncipio sentia e cheirava o falhanço desta casa, desde o príncipio percebi que só uma pessoa a remar contra a maré não dá resultado, num contracto assinado por dois e para dois. Tento que o falhanço dos que amo não me faça acreditar que se possa reflectir na minha vida como se de uma herança genética/Kármica se tratasse.
Procuro, quase diariamente, expiar o que me atormenta e impedir que se abata sobre mim esta deprimente realidade, são escolhas que não foram feitas por mim, erros que nada me dizem, situações sobre as quais terei que pairar como se a minha alma ou consciência flutuassem por aqui, distante, apenas corpo presente.
Não tomo partidos, não dou opiniões, esta não é a minha vida, a minha sou eu que a traço. Penso e penso para conseguir chegar mais perto da emancipação, tenho vontades libertárias que apenas eu poderei conquistar e que transcendem o cunho familiar. Os laços de sangue só mandam até onde deixarmos, são importantes e existem, logo terão que ser assumidos, mas não o suficiente para que em mim possam mandar.
Tenho esperança e acredito na minha vida, sei que não quero cair nos mesmos erros, sei que me quero pautar pela honestidade e clareza nas minhas relações, não me pesam mais que isto, não consigo, não dá.
Dou o que posso e mais não vos posso dar, sob pena de me perder na confusão do que não é meu. Nos desejos que formulo, existe um para vós e para todos nós, que consigamos sair minimamente ilesos desta história toda, que a lúcidez nos guie e paute as nossas vidas.
Com a chegada do Outono e o regresso a casa, descubro que aqui tudo é físico e material, está mal, não nos leva a lado nenhum. Esqueceram-se do respeito e da lúcidez. Por mais que queira ajudar, não o posso fazer se não a querem, apenas me resta aguardar e não me meter numa situação que não fui eu que criei.
Sei que não mo pedem conscientemente e por palavras,mas tudo isso está implícito. Mas não poderei ser o bálsamo para a vossas dores. Se a minha presença vos conforta, aproveitem-na e não a maltratem, é éterea e plana, lá no cimo. Só cá venho se assim se justificar.
O resto é a vida a fazer das suas.
2 comentários:
li...reli...já cá vim várias vezes ler este magnifico texto que escreveste...
não consigo não comentar mais vez nenhuma...
realmente a "mãe" xanda tem de se sentir muito orgulhosa...que lucidez...que lindo está o que escreveste...que grande mulher ficaste...
um beijo grande
marta leão
Obrigada e bem vinda;)
Beijos e saudades
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